quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Blind Guardian: Hansi se impressionou com o último disco ao vivo

A publicação italiana Spazio Rock entrevistou Hansi Kürsch, vocalista do Blind Guardian, questionando especialmente sobre o último disco ao vivo, "Live Beyond the Spheres".

Hansi contou o quanto gostou do resultado do novo trabalho ao vivo do Blind Guardian: "Live Beyond the Spheres é uma continuação do legado do lançado em 2003. São performances diferentes, porém com a mesma qualidade. É bastante intenso e muito profissional. Para mim, soa como uma apresentação perfeita. Sem contar, Barend e Frederik que tocaram de uma maneira completamente diferente das gravações de estúdio".

O vocalista ainda comentou o que "Imaginations from the Other Side" representou à banda: "Esse disco me traz lembranças da produção e gravação, na Dinamarca, que foi bastante divertida. Foi um período bastante vívido, porque éramos engraçados e jovens. Já no lançamento percebemos imediatamento o quanto o álbum era forte. Muitas pessoas começaram a gostar de metal por causa dele. Mas o Tales foi um ápice comercial e o Nightfall, outro ápice na carreira".

O Blind Guardian encerrou a turnê "Beyond The Red Mirror", em Dresden na Alemanha, em 26 de agosto. Atualmente, os músicos se dedicam ao projeto orquestral e ao novo álbum de inéditas.

Edguy: eles não pensam que o power metal esteja morto

A publicação Metal Invader entrevistou Jens Ludwig, baixista do Edguy, tratando especialmente sobre os planos da banda.

Ludwig comentou o momento das bandas de power metal: "Não que o power metal esteja morto. Por exemplo, o Sabaton se tornou uma grande banda. Bandas como Blind Guardian, Helloween e Avantasia são aclamadas por se reinventarem, mesmo com os fãs reclamando. Eles precisam entender que a música pode surpreender".

O baixista comentou sobre o futuro do Edguy: "Em nossa compilação há cinco músicas novas. Planejamos apenas duas, mas continuamos escrevendo! Mas não sei quando começaremos a trabalhar em material novo. Existem outras prioridades como a celebração do aniversário da banda e a preparação à próxima turnê".

Jens Ludwig disse que o Hellfire Club é o seu álbum favorito do Edguy: "Esse disco me traz bons sentimentos. É bastante otimista e energético. É muito poderoso, não apenas musicalmente".

Atualmente o Edguy excursiona celebrando 25 anos de banda e promovendo o CD/DVD "Monuments", lançado em julho, pela Nuclear Blast.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Dimmu Borgir: banda curtiu reggae e country em Abrahadabra

A publicação Rock'n'Roll Journalist entrevistou Silenoz, guitarrista do Dimmu Borgir, tratando especialmente sobre os planos da banda.

Silenoz comentou sobre o profissionalismo da orquestra presente no DVD Forces of the Northern Night: "Os músicos são de um nível elevado e aprendemos bastante, ensaiando e brincando com eles. Trouxemos essa experiência para os dias de hoje". 

Os músicos também usaram maquiagem na gravação da apresentação. O guitarrista explicou como isso se deu: "Alguns músicos mergulharam de cabeça no conceito e foi muito legal. Também houve pessoas céticas com a banda e sobre o que ouviram da cena black metal. Mas foram convencidas do contrário e mudaram de ideia. Mais tarde, elas nos disseram: "Obrigado pela oportunidade, porque foi uma experiência ótima". Para mim, foi um grande elogio".

Silenoz e os outros caras da banda não se interessam tanto por música clássica como, por exemplo, Wagner. "Não somos grandes ouvintes de música clássica, além de trilhas sonoras de filmes e compositores importantes. Eu escuto mais country e reggae que música clássica. Adoro Hank Williams III. Gosto da galera old school do country, que mexem com a minha cabeça. Especialmente Waylon Jennings, que é o meu favorito, porque ele tinha uma postura malvada dentro e fora do palco".

Sobre a possibilidade de incorporar elementos do reggae e country no som do Dimmu Borgir, Silenoz surpreendeu: "Na composição do Abrahadabra, estávamos conversando com Hank Williams III para fazer um cover de "3 Shades of Black". Estava tudo resolvido legalmente e ele tinha que falar com a gravadora. O Hank também queria. Mas não aconteceu".

O  Dimmu Borgir lançou o DVD, Forces of the Northern Night, em abril deste ano, pela Nuclear Blast.

Sonata Arctica: vocalista mudou de rádio ao ouvir a sua música

A publicação alemã Metal 1 entrevistou Tonny Kakko, vocalista do Sonata Arctica, conversando especialmente sobre a turnê atual da banda.

No lançamento de "The Ninth Hour", Kakko disse que gostaria de ouvir o single "Life" tocando numa rádio mainstream finlandesa, o que aconteceu. O vocalista brincou: "Achei estranho ouvir a própria música no rádio e a minha reação foi mudar de estação (risos)! Eu estava de férias!".

Kakko ainda ponderou sobre o tamanho da banda: "Eu mentiria caso dissesse que não gostaria que o Sonata Arctica fosse tão bem sucedido quanto o Iron Maiden. Mas não desejo uma vida de estrelato, atraindo o olhar das pessoas o tempo inteiro".

O finlandês cita o Ghost como uma banda que gostaria de abrir os shows: "O Ghost cria algo novo usando coisas velhas. Eu gosto muito. Seria divertido excursionar com eles, mas não enxergo essa possibilidade. Mas jamais recusaria uma turnê com o Nightwish".

Tony Kakko teve problemas de voz na passagem da banda por São Paulo. Ele comentou sobre o medo de perder a voz: "É um medo que um vocalista deve conviver. As turnês pela América Latina são especialmente exigentes porque não há sono suficiente e voos desgastantes. É um processo que se repete. Para um cantor que há tempos passou dos vinte é algo que fica mais difícil".

Atualmente o Sonata Arctica está em turnê para divulgação do The Ninth Hour, lançado em outubro de 2016, pela Nuclear Blast.

Masterplan: Grapow se queixa de o Helloween não tocar suas músicas

O programa de rádio "The Classic Metal Show" entrevistou Roland Grapow, guitarrista do Masterplan e ex-Helloween, conversando especialmente sobre o recente álbum da banda, "PumpKings".

Grapow comentou do disco de regravações de sua época de Helloween: "Quando você sai do Helloween, tendo escrito músicas à banda e fãs, é como se elas fossem bebês. Faz anos que o Helloween não toca mais as minhas músicas, o que chamo de "razões políticas". Não sei por que eles estão agindo assim. Eles sabem. Você deve perguntar para eles".

"Senti  que era hora de trazer os meus "bebês" para casa. Quer dizer, numa casa diferente. O som do Masterplan é um pouco mais pesado. Toco num estilo diferente que quinze ou vinte anos atrás. Estava usando guitarras Fender. Mudei muito desde a última gravação com o Helloween, em "The Dark Ride". As músicas soam um pouco mais modernas, mas sem mudanças drásticas. Queria manter o sentimento e vibração, especialmente nos solos de guitarras. Eu ainda coloco os meus antigos Marshalls e as guitarras Fender para alcançar o mesmo sentimento daquela época", explicou Grapow.

O Masterplan lançou "PumpKings" em 30 de junho, pela AFM Records. O novo disco de inéditas sairá em abril de 2018.

Paradise Lost: usando fitas cassetes velhas na composição

A publicação australiana The Rockpit entrevistou Greg Mackintosh, guitarrista do Paradise Lost, que explicou o processo de composição do novo álbum "Medusa".

Mackintosh comentou sobre o resgate dos elementos mais antigos no som da banda: "A música mais doom metal do disco anterior é "Beneath Broken Earth" e adoramos tanto o resultado quanto tocá-la ao vivo. Então pensamos em compor um álbum inteiro nessa linha".

Além disso, uma gravação quase esquecida inspirou a banda. O guitarrista explicou: "A faixa "From The Gallows" é a primeira metade de uma canção escrita em 1989. Encontrei uma velha fita cassete de uma gravação ao vivo, em Liverpool. Escrevi a segunda metade e juntamos as partes para concluir. Tenho uma caixa de fitas cassetes de demos antigas que costumava trocar com outras bandas e, também, dos nossos registros ao vivo".

O Paradise Lost está em turnê promovendo o mais recente álbum "Medusa", lançado em 1º de setembro pela Nuclear Blast.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Helloween: tocar na banda "foi um sonho de infância", diz Roland Grapow

A publicação Heavy Music Headquarters entrevistou Roland Grapow, ex-Helloween e atualmente no Masterplan.

Grapow comentou as suas lembranças, nos tempos de Helloween: "Meus momentos favoritos aconteceram no início de carreira, tocando no Helloween. Nunca esquecerei o sentimento de pisar no palco diante de milhares de pessoas, com uma banda tão grande. Foi um sonho de infância que se tornou realidade. Naquela época, eu aproveitava cada sentimento. Vamos viajar num ônibus empoeirado por toda a Europa? Ótimo! Vamos ao Japão para três shows seguidos, sem nenhum dia livre? Excelente! São muitas lembranças maravilhosas!".

O Masterplan lançou "PumpKings", que é uma coletânea de músicas que o guitarrista escreveu à época de Helloween. Ele disse como surgiu o disco: "Há muito tempo tive a ideia de reescrever minhas músicas do Helloween. Até mesmo, no início do Masterplan. Quando componho uma música sei como deve soar. Mas, é claro, que numa banda a composição é alterada, por muitas razões. Às vezes, as mudanças são melhores. Mas também pode causar desapontamento ou discordância do resultado final. Reescrevi as músicas como as vejo agora".

O Masterplan lançou "PumpKings" em 30 de junho, pela AFM Records. O novo disco de inéditas sairá em abril de 2018.

Paradise Lost: ficariam entediados com outro "Draconian Times"

A publicação francesa Metal Bell entrevistou Aaron Aedy (guitarrista) e Waltteri Väyrynen (baterista) do Paradise Lost.

Aaron falou sobre o que mantém a banda motivada, após tantos anos de carreira: "Às vezes nós mudamos e criamos coisas um pouco diferentes. Então, tudo se manteve agradável. Se fizéssemos cinco vezes um "Draconian Times" ficaríamos entediados e, provavelmente, a banda se separaria".

Já o baterista Waltteri ressalta a intensidade de "Medusa", o lançamento do Paradise Lost: "Sinceramente, acho que é o disco mais pesado que a banda já compôs".

O Paradise Lost lançou "Medusa", no dia 1º de setembro, pela Nuclear Blast.

Serious Black: Igreja de Satã e Lúcifer no conceito de "Magic"

Em entrevista a publicação francesa Metal Rock Mag, Urban Breed, o vocalista da banda de power metal Serious Black, explicou o conceito do recém-lançado "Magic".

"Contamos a história do Sr. Nightmist, que é o protagonista. É um músico poderoso e bastante místico, que, no passado, sofreu uma tragédia terrível: o amor de sua vida foi atingido por uma maldição. E ele não podia fazer nada para impedir.

Então, ele decidiu se tornar um músico poderoso o suficiente para que isso nunca acontecesse novamente. É um exemplo extremo, mas que pode afetar todos nós. Coisas ruins acontecem e tudo fica pior se não agirmos. 

Às vezes, nossas ações são ineficazes e o protagonista, o Sr. Nightmist, quer o poder para mudar as coisas. Acabou fazendo o que foi preciso para alcançá-lo. 

Ele entrou na igreja de Satanás, que o guiou para torná-lo muito eficiente e poderoso, salvando a todos. A história começa quando recebe uma carta que explica uma maneira de adquirir poderes e torná-lo invencível. Ao ler a carta, ele disse: "É exatamente o que quero. Tenho que fazer alguma coisa e encontrar uma solução. Preciso voltar ao passado." Então, o protagonista faz um pacto com Lúcifer e retorna no tempo."

O Serious Black lançou o álbum "Magic", em 25 de agosto, pela AFM Records.

domingo, 10 de setembro de 2017

Dani Filth e o álbum que estaria em sua lápide

Em entrevista ao site Live Metal, Dani Filth, vocalista e compositor do Cradle of Filth respondeu a seguinte pergunta: "Se você tivesse que escolher um álbum do Cradle of Filth que gostaria de ser lembrado, qual seria? Se a inscrição da sua lápide fosse: "Aqui está Dani Filth, criador do álbum...".

O músico brincou: "Na verdade, na minha lápide estaria escrito: Eu disse que estava doente" (risos). Eu responderia o "Cruelty and the Beast". No ano que vem, haverá a remixagem do álbum pelo seu 20º aniversário. Mas não é modernizar e engrandecer o som porque é preciso manter sua atmosfera.

Ainda ele complementou: "Estou ansioso e vamos mixá-lo no ano que vem. Mas acho que "Cruelty and the Beast" é o álbum que eu escolheria".

Em 22 de setembro, o Cradle of Filth lançará o seu novo disco de inéditas "Cryptoriana - The Seductiveness of Decay", pela Nuclear Blast.

Baterista já começou as gravações ao próximo álbum

Em entrevista à publicação Distorted Sound, Frederik Ehmke, o baterista do Blind Guardian, ao ser questionado do próximo álbum da banda, disse com entusiasmo: "De qualquer forma, eu começo a gravar a bateria primeiro. Haviam ideias prontas e eu já comecei as gravações".

Ainda sobre o novo álbum de inéditas, ele esclareceu: "É bastante cedo e o foco principal é finalizar o projeto orquestral, que sairá antes. Mas, como acumulamos ideias, decidimos seguir a linha do "Beyond The Red Mirror". Se a música está pronta e estamos felizes com o resultado, nós gravamos imediatamente. E nos concentramos na próxima canção, com a mente clara".

O Blind Guardian encerrou a turnê "Beyond The Red Mirror", em Dresden na Alemanha, em 26 de agosto. Atualmente, os músicos se dedicam ao projeto orquestral e ao novo álbum de inéditas.

Mark Jansen sentindo-se pressionado com o tamanho do Epica

Um ano após o lançamento de “The Holographic Principle”, o Epica regressa com o EP “The Solace System”, que consiste em faixas que ficaram de fora do disco anterior.

Em entrevista à publicação portuguesa UTRAJE, Mark Jansen afirma, sem hesitar: "Quando componho um álbum não sinto nenhuma pressão, somente a diversão de escrever músicas". O guitarrista complementa: "Mas quando penso no que o Epica se tornou começo a ficar nervoso e sinto pressão. Prefiro não pensar muito e deixar seguir o fluxo criativo".

Atualmente, o Epica excursiona promovendo o novo EP "The Solace System", pelos Estados Unidos.